Parabéns a todos em geral e, em particular, ao Gonçalo.
A minha maior aventura
Num belo dia de sol, já
ao final da tarde, eu e a minha família decidimos ir visitar o castelo dos Mouros, em Sintra.
Quando chegámos,
tivemos de visitar o castelo à pressa, pois estava quase a fechar; seguimos em
frente e, no último corredor, ouvimos um estrondo. Fomos ver o que era. Já na
entrada principal, vimos a porta bem fechada, com um cadeado muito forte e duas
correntes de ferro.- Estamos presos dentro de um castelo cheio de bichos e muitíssimas coisas antigas! - disse a minha mãe cheia de medo.
Percorremos o castelo todo e a única porta que estava aberta dava para o jardim onde havia muitas árvores de diferentes tamanhos. Estava frio e o meu pai disse:
- Aqui não quero estar! Bora lá para dentro, para não ficarmos com frio.
Foi então que reparámos que a porta se tinha fechado com o vento e ficámos trancados no jardim.
Estivemos mais uma hora lá fora até que ficámos impacientes e com muito, mas mesmo muito frio e medo. Foi então que me surgiu uma ideia:
- Podemos arrombar uma porta daquelas despensas onde guardam muitas coisas diferentes! – disse eu a tremer de medo e frio.
- E como vamos fazer isso? – perguntou o meu irmão.
De repente, o meu pai teve uma ideia:
- Arrancamos uma árvore das mais pequenas, cada um agarra no tronco na horizontal e corremos contra a porta de forma a que o tronco a parta!
Fomos à procura de uma árvore pequena, mas resistente. Finalmente encontrámo-la; foi difícil, mas lá a conseguimos arrancar.
Agarrámos no tronco e corremos batendo com ele contra a porta; à primeira não correu bem, à segunda já rangeu e à terceira rebentou como um trovão: BRRRRRR.
Nem queríamos acreditar no que víamos! Era uma passagem secreta!
- Onde é que isto vai dar? – perguntou o meu irmão muito entusiasmado e curioso.
- Não sei… porque não vamos ver? – perguntou a minha mãe, já sem medo nenhum.
Avançámos em frente naquele túnel pequeno e estreito, onde se viam aranhas, escaravelhos… Quando chegámos ao fim já estávamos cansados, de andar agachados.
Mas sabem onde fomos ter?... À Quinta da Regaleira, onde estava o nosso carro estacionado; entrámos nele à pressa e fomos rapidamente para casa.
Gonçalo
Matos, com melhoramentos
da
turma do 4º F, 2013/14
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