domingo, 16 de fevereiro de 2014

ESCRITA CRIATIVA

No âmbito da escrita criativa, os alunos do 4º F responderam com entusiasmo ao desafio de escrever uma aventura num castelo. Depois de uma votação na turma, chegaram à conclusão que o melhor texto era o do Gonçalo. Colaboraram em grande grupo na melhoria desse texto e o resultado final foi este que agora aqui publicamos.
Parabéns a todos em geral e, em particular, ao Gonçalo.


A minha maior aventura

Num belo dia de sol, já ao final da tarde, eu e a minha família decidimos ir visitar o  castelo dos Mouros, em Sintra.
            Quando chegámos, tivemos de visitar o castelo à pressa, pois estava quase a fechar; seguimos em frente e, no último corredor, ouvimos um estrondo. Fomos ver o que era. Já na entrada principal, vimos a porta bem fechada, com um cadeado muito forte e duas correntes de ferro.
            - Estamos presos dentro de um castelo cheio de bichos e muitíssimas coisas antigas! - disse a minha mãe cheia de medo.
            Percorremos o castelo todo e a única porta que estava aberta dava para o jardim onde havia muitas árvores de diferentes tamanhos. Estava frio e o meu pai disse:
           - Aqui não quero estar! Bora lá para dentro, para não ficarmos com frio.
             Foi então que reparámos que a porta se tinha fechado com o vento e ficámos trancados no jardim.
            Estivemos mais uma hora lá fora até que ficámos impacientes e com muito, mas mesmo muito frio e medo. Foi então que me surgiu uma ideia:
           - Podemos arrombar uma porta daquelas despensas onde guardam muitas coisas diferentes! – disse eu a tremer de medo e frio.
           - E como vamos fazer isso? – perguntou o meu irmão.
           De repente, o meu pai teve uma ideia:
           - Arrancamos uma árvore das mais pequenas, cada um agarra no tronco na horizontal e corremos contra a porta de forma a que o tronco a parta!
           Fomos à procura de uma árvore pequena, mas resistente. Finalmente encontrámo-la; foi difícil, mas lá a conseguimos arrancar.
           Agarrámos no tronco e corremos batendo com ele contra a porta; à primeira não correu bem, à segunda já rangeu e à terceira rebentou como um trovão: BRRRRRR.
           Nem queríamos acreditar no que víamos! Era uma passagem secreta!
           - Onde é que isto vai dar? – perguntou o meu irmão muito entusiasmado e curioso.
           - Não sei… porque não vamos ver? – perguntou a minha mãe, já sem medo nenhum.
           Avançámos em frente naquele túnel pequeno e estreito, onde se viam aranhas, escaravelhos… Quando chegámos ao fim já estávamos cansados, de andar agachados.
           Mas sabem onde fomos ter?... À Quinta da Regaleira, onde estava o nosso carro estacionado; entrámos nele à pressa e fomos rapidamente para casa.

Gonçalo Matos, com melhoramentos
                                                                                                                        da turma do 4º F, 2013/14

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