«Pequenos leitores, futuros escritores»
Dando continuidade a um dos projetos de turma, o Rodrigo Simões trouxe a sua mãe para o ajudar a contar a lenda: Convento de Santa Cruz dos Capuchos
Um dos habitantes do Convento de Santa Cruz ou dos
Capuchos, foi Frei Honório, homem de muita fé e de grandes virtudes. Muito
estimado e respeitado dos habitantes daquelas redondezas, ali viveu durante 30
anos, sofrendo dolorosa e resignada penitência. Seu corpo jaz na Igreja daquele
curioso convento. Diz-se que certa vez, Frei Honório encontrou pelos campos uma
linda rapariga, "para quem não olhou", mas que o forçou a fazer algo.
Exigia-lhe que a confessasse. O virtuoso monge, naquele ermo não tinha confessionário,
e sem querer fixar a pequena, mandou-a para o convento em procura de outro
confessor. A bela de moçoila não se conformou com a resposta e insistiu ao
mesmo tempo com o bom religioso.
Rubro como um tomate, a suar em bico - isto
passou-se em Agosto - apressou o passo, sempre seguido daquela que lhe pedia a
absolvição ou penitência, até que, voltando-se e tapando o rosto com uma das
mãos para fugir à formosura que o diabo encarnara para o tentar e perder, com a
outra fez o sinal da cruz, a que a endiabrada e tentadora, respondeu com um
grito, fugindo para não mais ser vista.
Então, Frei Honório, por castigo por ter caído em
tentação, isolou-se a pão e água numa gruta existente no Convento. E lá ficou
até ao fim da sua vida.
(Retirada do site da Câmara Municipal de Sintra)
Obrigada mãe do Rodrigo por nos proporcionar o conhecimento de mais uma lenda de Sintra.
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